Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos

Data relembra a fuga de milhares de cristãos em 2014

O Dia de Oração pelos Cristãos Perseguidos ocorre anualmente no dia 6 de agosto em referência à noite do mesmo dia em 2014, quando milhares de cristãos fugiram do norte do Iraque, expulsos pelos extremistas do grupo Estado Islâmico.

Neste ano, a Fundação Pontifícia ACN convida a relembrarmos deste evento e nos conscientizarmos em prol dos cristãos perseguidos em muitos continentes. 

Como ajudar?

A ajuda material da Igreja Católica, por meio da ACN, chega em mais de 130 países, socorrendo também os cristãos que sofrem perseguição. No entanto, o primeiro pedido que eles nos fazem é a oração. Por isso, nos dias 6 e 7 de agosto, pedimos que todos rezem por esses nossos irmãos. Aqui, abaixo, estão sugestões da Fundação Pontifícia para todas as paróquias e comunidades:

1. Colar o cartaz nas paróquias/comunidades e distribuir os panfletos com a oração pelos cristãos perseguidos entre os agentes de pastoral. Acesse ao material: https://bit.ly/3zdSqID 

2. Em vossas celebrações, informar os fiéis sobre a realidade da perseguição a nossos irmãos em tantos países. Para isso, disponibilizamos dados atualizados e vídeos que podem ser utilizados tanto em formações como ao final das celebrações. Acesse aos vídeos: https://bit.ly/3BFF2Ab 

3. Incluir uma oração pelos cristãos perseguidos nas orações dos fiéis e, se oportuno, no momento da oração do Pai Nosso, lembrar a assembleia daqueles que são perseguidos e sequer podem rezar ao Pai Nosso em público;

4. Estimular a oração do Terço pelos cristãos perseguidos entre os paroquianos e, se oportuno, realizar uma Adoração Eucarística.

Entenda um pouco mais sobre a fuga de 2014 e a ajuda da ACN

A fuga ocorreu no período da noite, com milhares de pessoas caminhando pelas estradas em direção às cidades curdas de Erbil e Dohuk. “Cerca de 100 mil cristãos, aterrorizados e em pânico, fugiram de suas casas sem nada, somente com as roupas do corpo, a pé, rumo às cidades curdas. Entre eles havia doentes, idosos, crianças e mulheres grávidas, precisando de água, comida, medicamentos e um lugar para ficar”, declarou na ocasião o Patriarca Louis Raphael Sako, chefe da Igreja Católica Caldeia.

Assim que recebeu as primeiras informações na manhã do dia 7 de agosto, a ACN mobilizou os benfeitores e iniciou campanhas e projetos para socorrer materialmente e espiritualmente os perseguidos e refugiados. Desde então a Fundação Pontifícia realiza um dos maiores projetos de ajuda da sua história, direcionando esforços para alimento, abrigo e educação para os refugiados, ação que já resulta em mais de 2 mil projetos no Oriente Médio desde o início da crise.

“Em nome de todos os cristãos que sofrem perseguição por acreditarem em Jesus, nossa imensa gratidão pelo vosso apoio.” Reforça a Fundação Pontifícia ACN.