CNBB prepara mobilização para sábado em homenagem aos 500 mil mortos pela Covid-19

“No sábado, 19 de junho, às 15h, vamos repicar os sinos em todas as igrejas da Diocese. Rezaremos em sufrágio pelos mortos”, convida Dom Francisco Carlos Bach

O Brasil se aproxima da lamentável marca de 500 mil pessoas vítimas do novo coronavírus. Neste contexto de luto, perdas e necessidade de esperança e consolo, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou orações, homenagens e mobilizações sociais para fazer memória de tantos brasileiros e brasileiras que partiram e para ressaltar a mensagem de que “toda vida importa”.

A triste marca deve ser alcançada no dia 19 de junho, sábado. Desta forma, a CNBB escolheu a data para a promoção de atividades de sensibilização.

O arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da CNBB, dom Walmor Oliveira de Azevedo, preside a Santa Missa na intenção das 500 mil vítimas da Covid-19 no Brasil no sábado, às 15h. A celebração será no Santuário Nossa Senhora da Piedade, em Caeté (MG), com transmissão pelas redes sociais da CNBB e por emissoras de TV de inspiração católica. 
No horário de início da Missa todas as dioceses estão convidadas a tocar os sinos. “No sábado, às 15h, vamos repicar os sinos em todas as igrejas da Diocese. Rezaremos em sufrágio pelos mortos”, destaca o bispo da Diocese de Joinville, Dom Francisco Carlos Bach.
Para divulgar a iniciativa, a Assessoria de Comunicação da CNBB preparou uma identidade visual e cards para compartilhamento nas redes sociais.  

Solidariedade

Para o bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da CNBB, dom Joel Portella Amado, a iniciativa da CNBB, com apoio de outras entidades, “é um ato de solidariedade, de esperança de compromisso para tentar fazer o Brasil um pouco melhor”. 

Ele acredita que todas as pessoas que, de algum modo, têm o mínimo de sensibilidade no coração devem parar nesse momento para refletir. “É um número simbólico, meio milhão de pessoas é muita gente”, destacou dom Joel.

O momento de oração e as manifestações que devem ocorrer durante esta semana representam, segundo dom Joel, “um gesto de presença junto ao povo brasileiro e de solidariedade também com toda as pessoas tiveram covid-19 e, mais ainda, tiveram entes queridos mortos pela covid-19 em alguma situação de desassistência, com demora de vacina, desestímulo a medidas sanitárias todas – distanciamento, máscaras e afins”.

O momento de oração possibilitará que “cada um, independentemente do que creia ou não, possa parar, pensar e refletir”.